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sexta-feira, 16 de março de 2012

Reportagem Especial: O fixador de perfumes é um mito


Conheça a paulista Verônica Kato perfumista que decifra os mistérios dos perfumes, e fala sobe o mito dos fixadores de aroma, que não existem!



A paulista Verônica Kato é perfumista e graduada em farmácia bioquímica, e possui uma vasta experiência no mercado, que contabiliza 20 anos na área da perfumaria. Investindo nos estudos sobre alquimia dos cheiros, Verônica é reconhecida e respeitada em diversos países, como Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e França. Sem sombra de dúvidas, Kato é referência quando o assunto é perfumes.

Geralmente, as pessoas confundem as informações e, às vezes, por ignorância, nutrem dúvidas relacionadas ao uso correto das fragrâncias. Os casos mais graves são os de consumidores de perfumes falsificados, que uma vez iludidos pelo baixo custo do produto, a péssima qualidade pode pôr em risco a sua própria saúde. Sendo assim, Verônica decifra os mistérios dos perfumes e alerta contra os perigos de produtos pirateados.

Para a especialista, o perfume falsificado nunca terá o mesmo cheiro do original, apenas uma semelhança puramente olfativa. A conscientização da população é importante, a forma inadequada como são produzidos os perfumes falsificados, além de causarem doenças, põem em xeque toda a questão ética e legal.

Outra pérola da perfumaria é o mito dos fixadores de aroma, que não existem. A fixação ou a substantividade de um perfume depende do caminho olfativo ou de sua concentração. Os frescos são mais voláteis, o que acarreta na menor fixação na pele. Já os adocicados e amadeirados, por serem mais carregados agem da maneira contrária. No Brasil, o clima é considerado um fator relevante nos costumes dos consumidores, que tendem a preferir perfumes mais frescos e aumentam as dosagens por causa das altas temperaturas. Neste caso, existe uma relação expressa entre a concentração de fragrância no produto e a sua fixação.

Um ponto que também toma a atenção da perfumista é que antigamente, se acreditava em lesões e manchas epiteliais provocadas pela exposição da pele perfumada ao sol. O senso foi desmentido e o único problema que pode ser ocasionado, se refere aos cítricos, que por serem fotossensíveis e dotados de grande quantidade de óleos essenciais podem deixar manchas leves. Através dos órgãos reguladores, durante a fabricação, existe um limite de uso seguro desses ingredientes. A única precaução que deve ser tomada é o cuidado com os raios solares por pessoas com peles muito mais sensíveis.

O perfume tem uma concentração de fragrância superior a 15% no produto final; a colônia costuma ter uma concentração de fragrância entre 10% e 12%, enquanto as águas de banho possuemconcentração de fragrância entre 5% e 8%. Esses níveis são o que diferenciam os perfumes, das colônias e águas de banho.

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