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sábado, 17 de março de 2012

A remota história do Aroma

As milhares de fragrâncias que fazem parte do mundo moderno, condicionadas em frascos. Tem o início de sua história na civilização mais antiga da humanidade, a pré-história. Com a descoberta do fogo, o homem primitivo observou que certas plantas ao serem queimadas, liberavam um odor agradável.

Perfume, do latim “Per fumum” ou “Pro fumum”: Através do fumo. O fumo era constante nos rituais religiosos de povos da antiguidade, o sacrifico de animais tinha seu mau cheiro abafado por aromas como: Sândalo, canela, cálamo, mirra, benjoim e cedro do Líbano.

Para os mesopotâmicos, perfumar era o ato de purificação. Durante toda vida o homem deveria, ofertar perfumes a sua mulher, em cumprimento desse ritual.

No livro de Êxodo, capítulo 30, está registrado a formula da fragrância mais usada pelos Hebreus: Mirra, cinamono, junco odorífero, cássia e óleo de cálamo aromático. Todos esses ingredientes ainda hoje são utilizados. Na cultura Hebraica o perfume ademais dos cultos, era utilizado no dia a dia.

Os Egípcios foram os primeiros a instituir uma produção sistemática do perfume. Que estava a cargo dos sacerdotes, uma vez que o produto era considerado “uma dádiva”.

Uma pequena caixa contendo determinada fragrância era atada sobre cabeça, que se dissolvia perfumando o rosto e, repelindo contra pequenos insetos. Esse era um dos métodos de perfumar mais comum, do Egito antigo.

A rainha Cleópatra utilizava óleos com aromas de: Rosas, açafrão e violetas. O chamado Kiafi perfumava o seu corpo. Seus pés eram untados por loção de: Extrato de amêndoa, mel, canela e flor de laranjeira.

Cleopatra 1934

No processo de mumificação, o perfume era de extrema importância. Os corpos eram submergidos em diversas fragrâncias e, vasos de alabastro, preenchidos por óleos aromáticos eram dispostos pela tumba.

A Grécia comercializava seus óleos e fumos, para várias partes do mundo – Como era conhecido na época –, que também eram vendidos nas feiras de Atenas e Corinto.

Os Árabes posteriormente descobriram o processo de destilação, que mudou totalmente a história do perfume. Antes unicamente atrelado ao fumo e óleos. Na idade média os mercadores Árabes desenvolviam, perfumes destilados em larga escala. Mas o uso do perfume permaneceu adormecido, na sociedade Medieval. Despertando somente na Renascença.

O Perfume Frances

A corte francesa de Luís XV, que historicamente é destacada pela arte e prazer. Foi à grande impulsora do perfume, como também do mercado da moda, moveleiro e outros segmentos correlacionados.

Madame de Pompadour, a amante preferida de Luís XV. Gostava de tomar longos banhos com lavanda, flores e ervas. Um vaso com jacinto sempre estava ao seu redor, e em seus aposentos incensos e, peças de porcelana para potpourri ficavam espalhados. As flores eram os elementos mais presentes em, suas fragrâncias.

Reportagem Especial: by Closet On Line O perfume

Usando sua influência na corte de Versalles, Pompadour popularizou seus costumes excêntricos aos nobres. Impulsionando a indústria do perfume, que começava a nascer na França.

Napoleão Bonaparte de acordo com a história, todas as manhas tomava banho com, um frasco de Água de Colônia. O que popularizou o perfume italiano produzido até hoje. Desenvolvido com elementos naturais da Itália: Neroli, bergamota, lavanda e alecrim.

A França ganhou fama mundial, pelas essências descobertas e produzidas na cidade de Grasse. O que incentivou a formação de empresas produtoras de perfume. Nesse momento surgiram as primeiras grandes marcas de perfume: Guerlain, Pinaud, e Roger Gallet, Hermès.

No século XVIII com o surgimento de grandes adventos de tecnologia, como a luz elétrica. E da descoberta das moléculas perfumadas. O mercado da perfumaria muda de panorama, se inserindo no processo industrial do século. A França definitivamente se estabelece mundialmente, como a melhor e, maior produtora de perfumes.

Chanel nº5

Em 1923, Coco Chanel lança “Chanel nº5”, – O perfume mais famoso de toda a história atual – sendo então a primeira estilista, a patentear um perfume.

O químico Ernest Beaux foi o responsável pela formula. Exigente, – como em todo seu trabalho – Chanel aprovou o perfume somente em sua quinta versão, derivando o nome. Na época Coco declarou: “Uma mulher que não usa perfume, não tem futuro”.

Marilyn Monroe foi uma das maiores e, mais ilustres garota propaganda da marca. Em determinada entrevista, assumiu quando perguntada sobre como dormia: “Uso apenas poucas gotas de Chanel nº5”. Catherine Deneuve posteriormente emprestaria sua imagem, também ao perfume. E ao longo das décadas, outras ilustres mulheres uniram sua imagem à fragrância.


Século XXI, os famosos perfumes dos famosos

Se durante a segunda metade do século passado, personalidade como Marilyn Monroe e Catherine Deneuve estampavam as campanhas de perfumes. Nos anos 2000 os famosos têm seus próprios perfumes.

Em 2007, Kate Moss, lança sua fragrância homônima pela Coty, – Que também teve edição limitada de verão – obtendo grande sucesso. Na seqüência Velvet Hour, passa ser comercializado como a nova fragrância da Top. Recentemente reafirmando o acordo com a Coty, apresentou o novo perfume “Vintage by Kate Moss”.

Reese Witherspoon patenteou junto a Avon, o “Witherspoon In Blo”. Pela mesma marca Fergie, tem o seu “Outspoken”.


O “S by Shakira”, retoma ao dias de hoje, aromas usados por povos antigos como: Jasmin e Sândalo. Com um toque moderno de Baunilha, o produto demorou mais de três anos para ser concebido.

O casal Beckham – Ícones deste novo século – possuem “Signature for Him” e “Signature for Her”. e até o Justin Bieber lançou sua própria fragrância.

Datar quando os astros da modernidade passaram assinar, seus próprios perfumes. Torna-se complicado, porém tal fenômeno situa-se da metade para o final dos anos 90. Quando as patentes de produtos de figuras da mídia tiveram, um BUM no mundo dos negócios.

Atualmente os perfumes mais aguardados são: O de Beyonce Knowles, Katy Perry e Lady Gaga.


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